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Pobreza cresce em Portugal para níveis que não se verificavam há uma década

pobrezapobreza ineDe acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o risco de pobreza afeta 18,7 por cento da população. O Inquérito às Condições de Vida, do INE, relativo a 2012, aponta um aumento de 0,8 pontos percentuais de pessoas em situação económica vulnerável, comparativamente com o ano anterior.

Há cada vez mais portugueses em risco de pobreza, segundo adianta o Inquérito às Condições de Vida, do INE, que analisa dados relativos a 2005.

O risco de pobreza afeta 18,7 por cento da população, de acordo com dados oficiais, o que representa o número mais elevado desde 2005 e uma subida de 0,8 pontos relativamente a 2011.

Portugal tinha em 2012 cerca de 1,9 milhões de pessoas em risco de pobreza. As famílias com filhos menores apresentam maior vulnerabilidade, bem como os agregados onde há situações de desemprego.

Quarenta por cento dos portugueses desempregados enfrentavam um quadro de risco de pobreza, de acordo com este Inquérito às Condições de Vida realizado pelo Instituto Nacional de Estatística.

Registe-se que este inquérito não expressa a realidade de 2014, sendo que nos últimos dois anos os quadros de vulnerabilidade económica dos portugueses estarão mais agravados.

Estima-se que os riscos das famílias sejam mais graves do que expressam os números do INE, já que nos últimos dois anos se registou uma perda de rendimentos e uma persistência do fenómeno do desemprego.

Há cada vez mais famílias sem meios financeiros para satisfazer necessidades básicas como a alimentação, ou para suportar custos de habitação e serviços essenciais.

O estudo do INE estratificou a situação das pessoas perante a pobreza e concluiu que o risco de pobreza afeta 24,4 por cento das crianças, o que representa cerca do dobro do que se verifica com os idosos (14,7 pontos percentuais).

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