Há cada menos hipótese de encontrar vida após o deslizamento de terras em Oso, nos Estados Unidos, a 60 quilómetros de Seattle. Há 14 mortos confirmados, 11 feridos e 176 desaparecidos, sendo que as autoridades não acreditam que, após quatro dias de buscas, haja probabilidade de encontrar vida.

Prosseguem as buscas em Oso, onde ocorreu um deslizamento de terras que destruiu aquela pequena povoação norte-americana, localizada a 60 quilómetros de Seattle, no estado norte-americano de Washington, perto da fronteira do Canadá.

Das poucas mais de 200 pessoas que residiam em Oso, 14 estão mortas (número oficial, mas provisório e que deve aumentar nas próximas horas) e 176 permanecem desaparecidas – entre os desaparecidos há um bebé de seis meses.

Há ainda 11 feridos que foram resgatados logo após o deslizamento de terras, sendo que as autoridades temem que não haja mais sobreviventes, em virtude da violência do fenómeno e do facto de, até agora, apenas encontrarem mortos.

Os trabalhos de resgate estão a ser dificultados pelo mau tempo, com as chuvas a tornarem os terrenos lamacentos e a provocar focos de inundações.

Oso é uma localidade pobre dos EUA e as casas são sobretudo fabricadas, pelo que não resistiram à força das lamas que deslizaram. Nas primeiras horas após a tragédia acreditou-se que a mesma não atingisse estas proporções, mas o tempo tem sido o maior inimigo das autoridades que tentam resgatar vítimas com vida.

John Pennington, responsável máximo dos serviços de socorro, revela à Euronews que “as equipas de socorro localizaram mais seis corpos, aumentando o número de vítimas para 14”.

Segundo John Pennington, ainda não há um número exato das pessoas que residiam em Oso, uma vez que algumas habitações não eram habitadas de forma permanente.

Assim, o facto de 176 pessoas estarem desaparecidas não significa que todas tenham sido colhidas pelo deslizamento de terras.

Veja o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=o0uqXTP_gD8