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Estudantes da Universidade de Aveiro recolhem 3000 beatas do chão em apenas meia hora

Quinze estudantes universitários e voluntários da Associação BioLiving juntaram-se, esta quinta-feira, para apanhar beatas do chão do campus da Universidade de Aveiro. Em apenas meia hora, apanharam mais de 3000.

A iniciativa “Campus Sem Filtros” aconteceu esta quinta-feira, no campus da Universidade de Aveiro, e permitiu recolher mais de 3000 beatas espalhadas pelo chão, revela o jornal Público.

Ao diário, Sofia Jervis, membro da associação, sublinha que esta “é uma luta que tem de continuar”.

“Antes de ser necessário recolher todas as beatas que estão no chão, também é importante que os fumadores nos vejam e pensem duas vezes antes de atirar uma beata”, acrescentou.

A voluntária destacou ainda os “poucos cinzeiros nas ruas” do país, mas alertou que “nas praias, onde há cinzeiros para as pessoas levarem para a areia, é o que se vê”.

“Aquele bocadinho de filtro está repleto de químicos, substâncias que vão parar aos oceanos e ao solo, e podem entrar na cadeia alimentar”, alerta.

De acordo com o Público, as beatas serão remetidas para o grupo ’10 Milhões na Berma da Estrada”, que está a preparar uma peça artística composta por pontas de cigarro.

Sofia Jervis lamenta que em Portugal não exista “uma unidade de reciclagem de beatas”.

Entretanto, os voluntários vão ‘continuando a luta’, com novo embate marcado para novembro, desta vez em conjunto com o Núcleo de Estudantes de Biologia da Universidade de Aveiro.

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