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Estradas de Portugal nega risco de colapso de ponte no IP3 que LNEC teme

ponte_foz_daoA ponte da Foz do Dão gera pareceres contraditórios: o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) aponta que há um “considerável risco” de colapso da infraestrutura do IP3, enquanto a Estradas de Portugal nega colapso iminente. As entidades trabalham em parceria num processo que culminará na construção de uma nova travessia.

Depois de um relatório do LNEC apontar para riscos de queda da ponte da Foz do Dão, surge agora informação contraditória, por parte da Estradas de Portugal, que enviou uma nota à agência Lusa a negar “indícios de colapso iminente”.

Segundo escreve a Lusa, a Estradas de Portugal garante que “não há indícios de colapso iminente”, apesar do “processo de degradação”. Esta empresa pública está a “acompanhar” o processo, em “colaboração com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil”.

E é precisamente o LNEC que, num relatório, aventou o perigo de queda da infraestrutura. Segundo um despacho rubricado por dois secretários de Estado, “a degradação identificada no relatório do LNEC é constante e gradual” e existe “um risco considerável de a ponte ruir”.

Esta ponte, que une Santa Comba Dão e Mortágua, será substituída por uma nova. Um eventual reparo da estrutura seria oneroso e não teria efeitos duradoiros, pelo que a opção será uma nova travessia.

A obra deverá implicar um custo que ronda os 18 milhões de euros, segundo números da Estradas de Portugal. Em novembro, deverá iniciar a empreitada, que prevê desmantelamento da velha ponte e construção da nova, num prazo de 900 dias.

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