Desporto

“Estou-me nas tintas para que me achem croquete. Venho para ganhar”

José Maria Ricciardi anunciou este domingo que é candidato à presidência do Sporting. O antigo banqueiro apresenta-se “para ganhar”, decidiu candidatar-se porque “nenhuma das outras candidaturas reúne as condições suficientes” e mostrou total apoio a José Peseiro.

Em entrevista à CMTV, Ricciardi confessou que se candidata à presidência “para ganhar” e que se recusa a ser chamado de “croquete” pela sua posição social.

“Estou-me nas tintas para que me achem croquete. Não entre nesses jogo de pastelaria, de croquetes”, atirou, lembrando que os “últimos dois presidentes a conseguirem ser campeões foram croquetes”, referindo-se a José Roquette e Dias da Cunha.

O antigo banqueiro revelou que, caso seja eleito, José Peseiro será o seu treinador, recusando comentar o possível regresso do amigo Jorge Jesus.

“É o meu treinador inequivocamente e terá todo o meu apoio. (…) Para mim, agora, o melhor treinador do mundo chama-se José Peseiro”.

Ricciardi é o nono candidato à presidência do Sporting, um número que “não impressiona” porque, defende, “todos os sócios têm legitimidade” – atirando Bruno de Carvalho para fora desse predicado.

O novo candidato sublinhou  o “trabalho notável” de Jaime Marta Soares, prometendo “pacificar” o futebol português.

“Irei restabelecer todas as relações com todos os clubes da I e II Liga, incluindo o Benfica”.

“Tudo o que farei é que o Sporting lute pelo título e ganhe o título, mas garantir que o ganho, não o farei”, acrescentou, com um aviso de não promessa de título porque, diz, “no futebol não se ganham campeonatos por decreto”.

Antes de Ricciardi, já anunciaram que iriam concorrer às eleições do Sporting, Bruno de Carvalho, presidente destituído, Carlos Vieira, Frederico Varandas, João Benedito, Dias Ferreira, Pedro Madeira Rodrigues, Zeferino Boal e Fernando Tavares Pereira.

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