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“Estado virou barriga de aluguer de interesses familiares”

As novas polémicas com as nomeações de familiares deixaram o Governo novamente na mira de André Ventura, que questiona também o papel de Marcelo Rebelo de Sousa nestas situações.

Em declarações ao PT Jornal, o líder do Chega lembrou as ‘desculpas’ anteriores dadas pelo PS para recuperar o tema.

“Afinal não se tratava apenas da rápida e curiosa ascensão de um padeiro para Adjunto. Uma teia muito mais profunda e subreptícia haveria de se revelar nos últimos dias: o pai de Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, tem negócios com o Estado e, imagine-se, a ministra da Cultura, a tal que não gosta dos jornais portugueses, afinal tem a família toda metida em negócios com o Estado”, afirmou.

“É o pai, a mãe e o irmão… só faltam alguns primos distantes ou os sobrinhos ainda menores”, ironizou.

“É vergonhoso, um escândalo que, perante tal situação, nos termos da Lei de Incompatibilidades e Impedimentos dos titulares de cargos políticos, deveria implicar a demissão dos ministros”, reforçou.

A forma como o Governo tentou menorizar a polémica e o silêncio de Marcelo perante o tema levaram André Ventura a deixar duas questões em aberto: “O Governo virou barriga de aluguer de interesses familiares… e agora vem escudar-se num parecer à PGR num caso em que a lei é claríssima? E o Presidente da República, assobia para o lado, mais uma vez?”

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