Economia

Estado paga, numa semana, quatro milhões em consultorias e assessorias

consultoria 210consultoriaEntre os dias 10 e 17, o Estado pagou mais mais de quatro milhões de euros a consultores, verba que não inclui assessorias em sistemas e tecnologias de informação. Só nos três primeiros meses deste ano foram gastos mais 2,5 milhões do que no último trimestre de 2013.

Em Portugal, as assessorias e consultorias representam cada vez mais custos. Só durante a última semana foram pagos mais de quatro milhões de euros, uma verba que não engloba as despesas com consultores e assessores em sistemas e tecnologias de informação (TIC).

Os dados são apresentados pelo jornal I, que analisou os contratos publicados no portal Base entre o dia 10 e as 13h00 do dia 17.

Dentro das assessorias, os serviços jurídicos envolveram um gasto de quase meio milhão: 479,2 mil euros.

Estes valores são conhecidos dias depois da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, ter deixado a promessa de cortar 320 milhões de euros, em 2015, na área da consultoria (incluindo as TIC).

Só que o montante tem vindo a aumentar: face ao último trimestre do ano passado, o Estado gastou mais 2,5 milhões de euros durante os primeiros três meses de 2014.

De acordo com os contratos publicados, no primeiro trimestre deste ano foram gastos 26,3 milhões de euros em assessorias e consultorias, não incluindo as TIC.

A construir despesa

A principal despesa, porém, continua a ser o setor da construção. Descontando os contratos de aquisição de material de construção civil, as obras públicas custaram 31,2 milhões de euros na semana passada.

Na saúde, destacam-se os 10,1 milhões de euros gastos com medicamentos e os 3,3 milhões pagos por material clínico, equipamentos e dispositivos médicos.

As despesas com combustíveis atingiram os 2,9 milhões de euros, acima dos 2,4 milhões gastos em alimentação e bebidas e dos 2,1 milhões de euros pagos por comunicações.

Analisando os pagamentos por empresas, o pódio é ocupado exclusivamente por construtoras, surgindo duas farmacêuticas no quarto e sexto postos, com a Petrogal pelo meio.

Ao todo, há 12 empresas que, durante a semana passada, acumularam contratos superiores a um milhão de euros.

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