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Especialista defende fusão de centros de cirurgia cardíaca pediátrica em Portugal

bebe_7000milhoesJosé Fragata, especialista em cirurgia cardíaca pediátrica considera que os quatro centros de cirurgia cardíaca para crianças são excessivos. O cirurgião defende uma fusão, por considerar que duas unidades serão suficientes para os 500 casos que anualmente se assinalam em Portugal e por ser um apologista da concentração de experiências na área da Saúde.

Em declarações à agência Lusa, o cirurgião cardiotorácico com especialidade em pediatria, José Fragata, refere que Portugal deveria fundir os quatro centros de que dispõe para dar resposta aos casos de cirurgia cardíaca em crianças.

Em primeiro lugar, porque quatro centros são excessivos para a quantidade de casos que se assinala em Portugal – 500, anualmente, de acordo com os números que o próprio transmite à Lusa.

Por outro lado, o diretor do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do Hospital de Santa Marta (Lisboa) é apologista de uma concentração de experiências, pelo que a Saúde pediátrica na área cardíaca estaria mais protegida com uma fusão dos quatro centros em duas unidades.

“Em Portugal, há cerca de 500 casos por ano, o que justifica a existência de dois centros”, sustenta José Fragata, que admitiria uma terceira unidade apenas por “questões regionais”.

Nestas declarações à agência noticiosa Lusa, o especialista lembra que as orientações apontam para um centro de cirurgia cardíaca pediátrica por cada cinco habitantes. Portugal não cumpre esta ‘normativa’ e tem o dobro das unidades necessárias, o que José Fragata considera excessivo.

De acordo com a Comissão Nacional de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente, Portugal corre o risco de ter apenas um centro de cirurgia cardíaca pediátrica. A ausência de cirurgiões nesta área poderá determinar uma redução para além destas mesmas orientações técnicas.

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