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Época da gripe: DGS reforça apelo à vacinação apesar da “menor efetividade”

vacina A vacina contra a gripe pode ter uma “menor efetividade”, reconhece a Direção-Geral da Saúde, por ainda não ser conhecida a estirpe prevalente. Porém, a vacinação continua a ser necessária, pois as vacinas “protegem também contra outros vírus da gripe que possam vir a circular”.

O aproximar de uma época de gripe sazonal levou a Direção-Geral da Saúde (DGS) a reforçar, em comunidade, a necessidade de se proceder à vacinação.

Uma necessidade que é mais premente no caso dos grupos de risco, como idosos e portadores de doenças crónicas.

A recomendação surge numa altura em que ainda não é conhecida qual será o vírus predominante. Admitindo uma “menor efetividade” da vacina contra a gripe, a DGS recorda as vantagens da prevenção.

“Mesmo que se venha a verificar uma menor efetividade da componente A (H3N2) da vacina, as vacinas utilizadas no nosso país são trivalentes e portanto protegem também contra outros vírus da gripe que possam vir a circular este inverno”, salientou o organismo.

Isto porque os vírus sofrem mutações e as vacinas só podem ser ajustadas às especificidades de cada estirpe depois de ser compreendido o padrão de propagação da doença.

A vantagem das vacinas serem “trivalentes”, segundo a DGS, “são ainda relevantes”, pois permitem minorar o tempo e a gravidade da gripe.

Apesar da fase preferencial de vacinação ocorrer entre outubro e novembro, como prevenção para o pico da época da gripe (entre dezembro e fevereiro), a DGS explica que as vacinas podem ser tomadas em qualquer altura durante o inverno.

Nas contas da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, ontem reveladas, foram administradas 267.400 vacinas da gripe na região de Lisboa entre 1 de outubro e 31 de dezembro, 246.200 das quais de forma gratuita.

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