Investigação é levada a cabo por uma empresa norte-americana, especialista em estudos de mercado. Em quatro anos, vendas de portáteis vão cair, sendo substituídas pelas vendas cada vez maiores dos tablets.
Em 2016, vão vender-se mais tablets que computadores portáteis, é esta a conclusão da Display Search, uma subsidiária do Grupo NPD, empresa norte-americana especialista em estudos de mercado.
A razão para esta diferença parece simples e óbvia. A portabilidade que um tablet oferece é bastante superior à de um portátil, por muito pequeno que este seja. As características destes novos aparelhos estão também cada vez mais próximas dos ‘laptoops’.
Assim, em quatro anos, os portáteis tendem a perder mercado, numa altura em que os tablets já permitem fazer tudo, ou quase tudo, o que é possível fazer com um computador.
Esta tendência pode também ser comprovada pelas ações das próprias marcas. Apple, Sony e Samsung foram das primeiras empresas a apostar nestes novos aparelhos. Contudo, companhias como a Microsoft ou a Google já arrancaram para a mesma corrida. Recorde-se que a criadora do Windows apresentou recentemente o seu novo Surface (conheça-o aqui). Já a Google deu a conhecer o seu Nexus 7 (conheça-o aqui) na semana passada, durante a conferência I/O, realizada em São Francisco.
Assim, e à semelhança do que este estudo comprova, os gigantes da informática começam a perceber a mudança, direcionando assim as suas armas para novos alvos. A grande fatia do marketing e da publicidade já é aliás gasta nestes novos aparelhos, smartphones e tablets.
Até 2017, a NPD prevê que haja um aumento de quase 30 por cento nas vendas de tablets. Os portáteis continuarão a ser vendidos, embora com um crescimento bastante menor.