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Curou 70 tumores em 80 dias graças a um medicamento inovador

ian brooksbrooksO que parecia uma fatalidade para Ian Brooks, britânico que tinha 70 tumores, transformou-se numa história incrível. O paciente, de 47 anos, experimentou um medicamento pioneiro, com rótulo dos EUA, e em apenas 12 semanas viu os tumores desaparecerem. Eis o fármaco milagroso: Brentuximab Vedotin. “Se não fosse este medicamento, não estaria aqui hoje”, confessa Brooks, ao Daily Mail.

Corria o ano de 2001 quando Ian Brooks foi diagnosticado com um tipo de cancro muito raro – o Linfoma Non-Hodgkin. Desde então, o seu estado de saúde foi agravando e o britânico tinha 70 tumores espalhados por todo o corpo, no que aparentava ser uma viagem dolorosa para a morte.

O diagnóstico não lhe dava mais do que algumas semanas de vida e os médicos britânicos não conseguiam encontrar qualquer tratamento capaz de contrariar o avanço dos tumores.

Num beco sem saída, Brooks, de 47 anos, experimentou um medicamento pioneiro (Brentuximab Vedotin), criado nos Estados Unidos.

Era a derradeira tentativa de prolongar a vida. E bastaram 12 semanas para que os tumores que invadiam o corpo de Ian desaparecessem, quase que por milagre.

Ian Brooks não tem qualquer resquício da doença que o apoquentava – resta a questão psicológica de um doente oncológico, cuja cura é mais prolongada.

Todas as radiografias comprovam a dissipação dos tumores, graças ao medicamento pioneiro. O próprio doente reconhece que, sem aquele fármaco, “não estaria vivo”.

“Eu precisava de algum medicamento completamente diferente, para sobreviver. Se não fosse este fármaco, não estaria aqui hoje”, confessa Brooks, ao Daily Mail.

O Brentuximab Vedotin ataca as células cancerígenas através do seu interior. Apenas foi testada em doentes voluntários, que tinham poucas ou nenhumas hipóteses de cura. Tal como Ian, apresentaram-se como voluntários para testar o fármaco.

O tratamento deste paciente ocorreu em Manchester, no The Christie Hospital, que é um dos maiores centros de tratamento de doentes com cancro.

O estado de saúde de Ian começou a melhorar logo nas 24 horas posteriores à primeira dose. O sucesso deste tratamento levou a que o medicamento – que apresenta poucos efeitos secundários – fosse colocado em uso clínico, e não apenas em testes.

“É, provavelmente, o raio-X mais surpreendente que já vi em toda a minha vida”, confessou o médico Adam Gibb, em declarações àquele jornal. Para o médico, esta história exemplar deve servir de exemplo e deve ser tida em conta pelos clínicos que tratam tumores.

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