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Economia cabo-verdiana cresceu quase seis por cento no segundo trimestre

A economia cabo-verdiana cresceu perto de 6 por cento no segundo trimestre deste ano, um aumento para o qual mais contribuíram as despesas do consumo final e das exportações, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) cabo-verdiano.

De acordo com o boletim das Contas Nacionais Trimestrais do INE de Cabo Verde, o Produto Interno Bruto (PIB) registou no segundo trimestre do ano um aumento de 5,9 por cento em volume.

“Esta evolução resultou do maior contributo das despesas do consumo final e das exportações. A aceleração do consumo final resulta, principalmente, do aumento das despesas do consumo final da Administração Pública”, lê-se no boletim.

Em relação ao primeiro trimestre do ano, o PIB registou uma taxa superior em 2,4 pontos percentuais.

Sobre o consumo final, os indicadores apontam para uma variação homóloga positiva de 4,2 por cento no segundo trimestre de 2018 (-3,8 por cento no trimestre anterior).

O consumo privado aumentou 0,3 por cento, enquanto o consumo público apresentou uma taxa de variação homóloga de 21,2 por cento (variação -6,0 por cento no trimestre anterior).

Em relação ao investimento, este registou uma variação homóloga positiva, de 5 por cento em volume no segundo trimestre de 2018 (variação 2,3 por cento no trimestre anterior).

Os dados revelam que as exportações e as importações aumentaram 27,7 por cento e 16,7 por cento em volume, respetivamente.

Analisando o acumulado no primeiro semestre do ano, o crescimento “é bem evidente”, com destaque para as atividades da pesca, da indústria transformadora, eletricidade e água, construção, alojamento e restauração, administração pública e também dos impostos líquidos dos subsídios sobre os produtos, lê-se no boletim.

Dados de 2016 indicam que as ilhas que apresentaram um maior peso na estrutura do PIB de Cabo Verde foram as de Santiago (52,1 por cento), São Vicente (14,8 por cento) e Sal (14,7 por cento).

Pelo contrário, contribuem menos para o PIB as ilhas de São Nicolau (1,8 por cento), Maio (0,9 por cento) e Brava (0,7 por cento).

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