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Ébola, de doença temida a fato do Halloween

fato do ebolaUma nova moda está a infetar os norte-americanos. O Halloween está à porta e um dos disfarces mais procurados é o ‘fato do Ébola’. O equipamento para prevenir o contágio está a ser um sucesso de vendas como… um disfarce para a noite do ‘dia das bruxas’.

Bruxas, zombies e enfermeiras ‘sluty’ são os disfarces mais típicos do Halloween, mas este ano vai surgir um grande rival: o ‘fato do Ébola’.

De acordo com o The Atlantic, os fabricantes dos fatos protetores para quem trabalha junto de infetados pelo vírus (para o qual ainda não há cura) estão a vender cada vez mais exemplares a pessoas ‘comuns’.

Na BrandsOnSale, um conjunto completo pode ser adquirido por 80 dólares. “É um achado”, sublinhou o presidente, Johnathon Weeks: “O pacote inclui o fato inviolável, óculos de plástico, as luvas, a máscara respiratória e o escudo visual”.

Mas quem tem encomendado, segundo o jornal, não são os profissionais de saúde que vão trabalhar junto de pessoas infetadas com o vírus do Ébola. O fato está a tornar-se no disfarce da moda para o Halloween que se avizinha.

“Qualquer um pode ir a um site e encomendar uma máscara de zombie para uma criança de oito anos, com os cortes e as cicatrizes para a cara. É o Halloween, é uma festa, se as pessoas levam isto demasiado a sério é porque não sabem o que é o ‘dia das bruxas’”, argumentou Weeks.

Numa loja de retalho em Nova Iorque, um funcionário afirmou, sob anonimato, ter recebido instruções para ‘sugerir’ maquilhagem e produtos que simulem os efeitos do vírus, quando um cliente se aproxima das caixas com o ‘fato do Ébola’.

Mas também há lojas, segundo o mesmo jornal, onde ainda não foi vendido qualquer fato. No caso da cadeia Ricky’s, tratou-se de uma decisão administrativa: a gerência recusou “cruzar a linha” entre a finalidade do conjunto e o uso como um disfarce.

 

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