Depois de Dora ter deixado o McDonald’s, cadeia de fast-food onde trabalhou, na Avenida de Roma, em Lisboa, a cantora recorda os “momentos difíceis” por que passou e que a levaram a sair. “As pessoas atiravam coisas ao chão para eu apanhar e filmavam”, recorda Dora, que se sentiu tratada como “um macaco do circo”.
As contingências da vida conduziram Dora a um emprego tão digno como todos os outros, mas onde a cantora esteve sujeita a um tratamento pouco humano, na sua passagem pelo McDonald’s da Avenida de Roma, em Lisboa.
A cantora acabou por despedir-se e não guarda boas recordações. Em declarações reproduzidas pelo Jornal de Notícias, Dora conta que atravessou uma fase “muito complicada”, nesse emprego.
“Houve pessoas que manifestaram apoio e outras que fizeram de mim uma espécie de macaco do circo”, recorda Dora, àquele jornal. Alguns episódios passaram por atirar objetos para o chão, apenas para ver a cantora apanhá-los e filmar a cena.
“Acabei por sair”, desabafa, até porque a situação estava a provocar sofrimento na própria mãe e afetaram também os filhos: “A minha mãe fartou-se de chorar pela forma como as coisas foram expostas, a minha filha sofreu na escola com comentários de colegas e o meu filho também”.
A gerência do McDonald’s merece todos os elogios da cantora. “Foram sensacionais comigo”, diz. Mas essa experiência é uma página do passado de Dora, que se prepara agora para regressar à televisão, em Desafio Total, na RTP.
Dora voltou à televisão, há duas semanas, no Convento do Beato, para participar numa homenagem ao poeta Ary dos Santos, durante o Festival da Canção.
Recentemente, Dora fez um telefonema à RTP, para que fosse informada dos regulamentos do Festival da Canção, com o objetivo de saber se poderia voltar a candidatar-se. “Tenho duas baladas lindas em casa. Espero voltar, se me deixarem”, disse ao mesmo jornal.
