A celebração de uma vitória eleitoral no Quebeque ficou marcada por um tiroteio que provocou um morto e um ferido. No momento em que o Parti Quebecois (PQ) celebrava o triunfo nas eleições da província canadiana, um homem disparou diversos tiros, perto do local onde decorria o discurso de Pauline Marois, líder do partido. Um dirigente da oposição é suspeito.

A festa do partido separatista Parti Quebecois, em Montreal, no Quebeque, na noite de ontem, transformou-se num palco de um ataque, perpetrado por um homem que se julga ser dirigente de um partido da oposição, que perdera as eleições na maior província canadiana.

Este ato, que ocorreu numa altura em que Pauline Marois discursava, num comício de celebração, provocou um morto e um ferido. Não se sabe quem era o alvo do ataque, mas de acordo com a CNN o atirador chegou a estar muito perto do palco, a cerca de sete metros do local onde Marois falava aos seus apoiantes.

Segundo relata a BBC, que cita testemunhas do ataque, o autor dos disparos terá gritado por diversas vezes que “os ingleses estão a acordar”. Nestas eleições, o grande derrotado foi o Partido Liberal, que perdeu a cadeira do poder.

Com a vitória do Parti Quebecois, no ato eleitoral desta terça-feira, Pauline Marois torna-se na primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro do Quebeque.

O Parti Quebecois é um partido de centro-esquerda, que apresenta um ideal separatista. Uma das medidas que Marois defende, e com a qual cativou o eleitorado durante a campanha eleitoral, é a independência do Quebeque. A província referendou, no passado, por duas vezes, a possibilidade de se tornar independente do Canadá, mas a população local optou pelo não, nos dois referendos.