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‘Dicionário dos Antis’, a cultura portuguesa em negativo

O ‘Dicionário dos Antis’, ou a história da cultura portuguesa em negativo, foi o projeto apresentado na primeira sessão do Seminário Permanente de Estudos Globais que se realizou nesta sexta-feira, no Salão Nobre da Universidade Aberta, em Lisboa.

Trata-se do primeiro encontro desta iniciativa, organizado em parceria pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, a Universidade Aberta e a Universidade Paris II – Panthéon Assas, que se realiza mensalmente na Biblioteca da INCM, com oradores convidados de diferentes quadrantes políticos, religiosos e filosóficos.

Em sessões de 60 minutos, foram debatidos temas relacionados com a globalização, procurando promover a compreensão deste fenómeno complexo. Todas as conferências foram transmitidas online, em tempo real, nos sites parceiros.

Apresentado por Carlos Fiolhais (da Universidade de Coimbra), e coordenado por José Eduardo Franco, o ‘Dicionário dos Antis’ procura sistematizar todas as correntes e discursos centrados numa perceção negativa do “outro” (antissemitismo, anticlericalismo, antiterrorismo…) na História de Portugal, desde o século XII até à atualidade.

No seu conjunto, o estudo destes discursos permite construir a forma como a cultura portuguesa percebeu e criou diferenças ameaçadoras.

Trata-se, pois, de apresentar a história da cultura numa imagem em “negativo”, respondendo a uma carência concreta da historiografia portuguesa e europeia, não existindo nenhum trabalho de investigação semelhante em países como o Reino Unido, França e Alemanha.

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