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DGS responsabiliza médicos no caso das crianças com cancro na escola

A Direção-Geral da Saúde esclareceu que compete ao médico ou à equipa de saúde determinar se uma criança com cancro deve continuar a frequentar a escola.

A dúvida agravou-se nos últimos tempos com o avolumar de surtos de covid-19, uma vez que as crianças com cancro podem ser consideradas grupo de risco.

Segundo o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, as crianças podem continuar a ir à escola, na generalidade dos casos, por não terem riscos acrescidos de contrair o vírus.

“Uma criança com cancro não é necessariamente igual a outra criança com cancro”, afirmou a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, durante a conferência de imprensa de hoje.

De acordo com a responsável, cada caso tem de ser analisado individualmente pelo médico ou equipa de saúde que acompanha esse mesmo caso, uma vez que é preciso diferenciar os diversos estágios de cancro.

“Depende da fase em que está” a criança e da avaliação feita pela equipa que a segue, acrescentou.

Caso as crianças estejam em fase de recuperação, devem voltar a frequentar a escola, defendeu.

Quando tal não for possível, há mecanismos para minimizar o impacto da não frequência das escolas.              

“O que é desejável é que retomem a sua via plena em sociedade”, disse ainda Graça Freitas.

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