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“Demissão? Isso é para os fracos”, revela presidente da Câmara de Borba

O presidente da Câmara Municipal de Borba garantiu, nesta terça-feira, que não se demite da autarquia e que esse cenário não está no seu horizonte, na sequência da derrocada da estrada 255 que liga Borba a Vila Viçosa, no Alentejo.

Em declarações à CMTV, António Anselmo avisa que não irá deixar o cargo na autarquia alentejana, que atravessa um dos momentos mais delicados na sua história, depois da derrocada de uma estrada para uma pedreira, que vitimou várias pessoas.

Ao canal do grupo Cofina, António Anselmo garante estar “consciência tranquila” e entende que a “prioridade” é encontrar os desaparecidos.

No dia em que vem a público a indicação de que a parede das pedreiras de Borba tinha uma fratura identificada pelo menos desde 2008 e com possibilidade de ruir junto à estrada que acabou por colapsar, António Anselmo sustenta que não deixará o cargo na autarquia.

No passado dia 19 de novembro, a deslocação de uma quantidade significativa de rochas, de blocos de mármore e de terra para o interior de duas pedreiras contíguas à estrada 255, causou a morte de dois trabalhadores de uma empresa de extração de mármores (cujos corpos já foram recuperados) e, pelo menos, três desaparecidos, que seguiam em dois automóveis.

O Ministério Público instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente, que é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação penal (DIAP) de Évora, e duas equipas da Polícia Judiciária estão a proceder a averiguações.

O Presidente da República já avisou que, após se confirmar o número de vítimas da derrocada da estrada 255 em Borba e se recuperarem os corpos, chegará a fase de apurar factos, eventuais responsabilidades e reparar familiares.

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