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Demência não é retratada em Portugal apesar dos 160 mil casos, referem os especialistas

A deteção precoce terá de ser a prioridade desse plano, antecipou o especialista francês, que coloca os centros de saúde como a ‘guarda avançada’ neste processo. Os médicos de família, reforçou Álvaro de Carvalho, terão um papel fundamental na sinalização dos casos de risco.

Só que o plano terá de envolver muitos mais agentes, como psiquiatras, neurologistas, autarquias e até a Segurança Social.“Sabe-se que a estimulação cognitiva, fazendo o cérebro trabalhar e desenvolver, atrasa o aparecimento de problemas demenciais. Há técnicas para aplicar esta estimulação em centros de dia ou lares”, argumentou.

De acordo com as estatísticas internacionais, as demências afetam maioritariamente as pessoas com mais de 65 anos, embora entre 1000 a 2000 portugueses com idade inferior devam sofrer de uma doença deste foro. Após os 65 anos, a prevalência varia entre cinco a sete por cento da população, mas a percentagem tende a duplicar a cada intervalo de cinco anos.

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