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Debate do OE2014: Passos acusa Seguro de “demagogia fácil” por criticar cortes

ar 1Durante a discussão do Orçamento de Estado de 2014, Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, respondeu às críticas de Seguro com uma pergunta: “Como reduz défice sem cortar na Saúde, Educação e rendimentos?”. Passos Coelho irritou-se com a acusação de Seguro, segundo a qual Portugal ficará pior quando a troika sair do que quando a troika chegou.

“O senhor deputado critica o Governo por não conseguir reduzir o défice, como é que afirma que conseguiremos fazer a consolidação, sem restrição orçamental. Esse exercício de demagogia fácil não deve ter lugar neste Parlamento, sobretudo vindo de quem tem aspirações a governar”, disse Passos Coelho.

António José Seguro criticara Passos por – nesta proposta de Orçamento de Estado para 2014 – cortar nos rendimentos de funcionários públicos e pensionistas. “Este plano de empobrecimento e os senhores teimam em prosseguir essa estratégia, enquanto o país paga a fatura desse empobrecimento”, disse o socialista. Passos Coelho reagiu: Como reduz défice sem cortar na Saúde, Educação e rendimentos?”.

Mas António José Seguro tinha feito outras acusações, que deixaram o primeiro-ministro irritado. “A troika vai embora, mas os problemas ficam. E vamos ter mais problemas do que aqueles que tínhamos, quando a troika chegou a Portugal. Ninguém acredita que este Orçamento tirará o país da crise”, afirmara o secretário-geral do PS.

“Ficaremos pior do que quando a troika sair? Como é que o senhor deputado consegue dizer uma coisa dessas?! Como é que o senhor deputado consegue dizer uma coisa dessas?!”, questionou o primeiro-ministro, por duas vezes.

Passos Coelho garante que há sinais de crescimento da economia. “São sinais que observamos. A espiral recessiva desapareceu do horizonte, apesar de 2013 ser um ano de contração. Os índices de confiança estão a melhorar, a produção industrial está a aumentar. E nós faremos o que estiver ao nosso alcance para reforçar essas perspetivas de crescimento”, respondeu o primeiro-ministro.

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