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Custo da dívida pública emitida até outubro em novo mínimo histórico de 1,1 por cento

O custo da dívida emitida por Portugal entre janeiro e outubro fixou-se em 1,1 por cento, um novo mínimo histórico, de acordo com o boletim mensal do IGCP – Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública.

Segundo dados hoje divulgados pela entidade liderada por Cristina Casalinho, o custo médio da dívida emitida por Portugal situou-se em 1,1 por cento até outubro, abaixo dos 1,2 por cento registados até setembro, o que corresponde a um novo mínimo histórico desde, pelo menos, 2010, quando começam os registos do IGCP.

O custo da dívida pública emitida por Portugal tem vindo a descer desde 2011, quando o país pediu assistência financeira internacional. Naquele ano, o custo que Portugal pagou por emitir nova dívida atingiu o máximo histórico de 5,8 por cento.

Já entre 2017 e 2018, o custo da dívida pública portuguesa emitida passou de 2,6 por cento para 1,8 por cento.

O boletim hoje divulgado indica também que o saldo da dívida direta do Estado ascendeu a 246,7 mil milhões de euros no final de outubro, uma descida de 0,1 por cento face ao mês anterior.

O IGCP explica que esta variação no ‘stock’ da dívida direta do Estado deveu-se “essencialmente, ao pagamento antecipado do empréstimo do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), num montante de dois mil milhões de euros”, que foi executado em 17 de outubro.

A entidade indica também que, “adicionalmente, verificou-se a amortização do BND NOK OUT2019, no montante de 86 milhões de euros”.

E o IGCP refere ainda que, por outro lado, se registou um aumento do saldo de Bilhetes do Tesouro (BT), “explicado pela realização de dois leilões, nos montantes de 350 milhões de euros (na linha a três meses BT 17JAN2020) e 904 milhões de euros (na linha a 11 meses BT 18SET2020)”.

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