Nem os soldados da paz escapam à crise. “As mais de 400 corporações existentes estão a ser forçadas a rescindir contratos com dois a três trabalhadores, mas há situações muito mais graves”, alerta o presidente do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais.
Mais de 2000 bombeiros profissionais já foram dispensados este ano, segundo as contas do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais. A denúncia foi expressa pelo presidente desta instituiçã, Sérgio Carvalho, que é também ‘vice’ da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais.
“Em média, as mais de 400 corporações existentes estão a ser forçadas a rescindir contratos com dois a três trabalhadores, mas há situações muito mais graves, pelo que facilmente se chega aos 2.000 despedimentos desde o início do ano”, admitiu o dirigente, justificando com as dificuldades financeiras sentidas pelas corporações e agravadas pelas alterações das regras de transporte de doentes.
O despedimento de milhares de soldados da paz terá ainda consequências na hierarquia, não só pela diminuição da base de sustentação, como pelo bloqueio existente na progressão das carreiras. Segundo revelou Sérgio Carvalho, cada vez se torna mais difícil encontrar elementos com a graduação necessária aos postos de chefia.
