Economia

Crédito à habitação atinge máximos de junho de 2018 em maio e ao consumo de 13 anos

Os empréstimos a particulares para habitação ascenderam a 927 milhões de euros em maio, máximo de junho de 2018, e o crédito ao consumo também atingiu um máximo de junho de 2006, segundo dados do Banco de Portugal.

De acordo com os dados do Banco de Portugal (BdP) divulgados hoje, relativos a empréstimos e depósitos bancários, foram concedidos em maio 927 milhões de euros pelos bancos às famílias para empréstimos à habitação, acima dos 804 milhões de euros registados em abril e o valor mais elevado desde junho de 2018, quando os bancos concederam às famílias 990 milhões de euros para compra de casa.

Desde o início do ano foram já emprestados 4,082 mil milhões de euros em novos créditos à habitação, valor superior aos 3,784 mil milhões de euros concedidos no ano passado entre janeiro e maio.

Ainda em crédito aos particulares, foram concedidos em maio 435 milhões de euros em empréstimos ao consumo, mais 72 milhões de euros que em abril e o valor mais elevado desde junho de 2006, mês em que os bancos concederam 437 milhões de euros em empréstimos ao consumo às famílias.

Para outros fins foram emprestados, em maio, 178 milhões de euros, mais 19 milhões de euros do que em abril e mais 16 milhões de euros na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Em maio deste ano, de acordo com a informação divulgada pelo BdP, a taxa de juro média do crédito a particulares para compra de habitação diminuiu dois pontos base, para 1,31 por cento, o que corresponde a um novo mínimo histórico.

Já no crédito ao consumo e para outros fins as taxas de juro médias foram em maio, respetivamente, de 7,07 por cento (7,13 por cento em abril) e 3,89 por cento (3,85 por cento em abril).

Segundo o BdP, a taxa de juro média dos novos empréstimos às empresas foi de 2,25 por cento em maio, abaixo dos 2,40 por cento de abril.

Nas operações de crédito acima de um milhão de euros a taxa de juro desceu para 1,70 por cento e nas operações inferiores a um milhão de euros também desceu para 2,57 por cento, “aumentando o diferencial entre as duas taxas face ao mês anterior”, nota o BdP.

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