E a verdade que, nesta Comissão Nacional, o futuro de António Costa no PS parece ter ficado definido. O próprio revela que uma candidatura contra Seguro, nesta altura, não faria sentido.
O PS ‘ganha’ o melhor candidato possível para a Câmara Municipal de Lisboa e une-se no seu combate ao Governo, em vésperas de eleições autárquicas. As cisões no partido estão postas na gaveta, ainda que Seguro continue a não gerar consenso.
Desta Comissão Nacional, saiu um documento estratégico, que Seguro sublinha não tratar-se de um “acordo”. O secretário-geral do PS nega que tenha sido pressionado e salienta que António Costa deu um contributo para esse documento.
E a paz socialista representa, para Costa, um “ponto de viragem”, no que se afigurava como uma candidatura iminente. O PS vai reunir-se em congresso, que será o último, antes das eleições legislativas de 2015.
Com este recuo de António Costa fica afastada a possibilidade de Seguro se tornar no primeiro secretário-geral do PS a ocupar o cargo sem ser ‘submetido’ a qualquer ato eleitoral.