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Costa não se demite mesmo com nova tragédia nos fogos

Se voltar a acontecer um cenário de tragédia nos fogos florestais, como em 2017, não passa pela cabeça de António Costa apresentar a demissão.

“Demitir-me, se houver mais incêndios? Quando há um problema, a solução não é demitirmo-nos, é estarmos prontos para resolver o problema. É isso que temos feito e é isso que vamos continuar a fazer”, avisou o chefe de Governo.

Em declarações à revista Visão, António Costa falou sobre os casos que envolvem o nome do Benfica na justiça e deixou claro que é adepto dos encarnados mas não de dirigentes.

“Num Estado de Direito, ninguém, está acima da lei”, referiu sobre esta matéria.

Não ao bloco central

Sobre soluções governativas, António Costa afasta o cenário de “bloco central” para a governação do Estado após as eleições legislativas de 2019. O atual primeiro-ministro confessa quem uma solução desse género “empobrece” o país.

O chefe do Governo justifica que, da forma como o sistema partidário está em Portugal, a “junção dos dois diminuía a possibilidade de geração de alternativas”.

“Temos de distinguir o que são soluções de Governo – e isso sempre achei que soluções tipo ‘Bloco Central’ são negativas para a democracia, porque a empobrecem, diminuem a escolha que os eleitores têm para procurar caminhos alternativos”, salientou António Costa, em declarações à Visão.

Diferente é o cenário com os atuais parceiros que suportam a solução governantiva atual (vulgarmente apelidada de geringonça).

António Costa considera que poderá repetir-se esse cenário atual, onde o PS governo com apoio na Assembleia da República dos socialistas, do Bloco de Esquerda, do PCP e do PEV.

PS apoia Marcelo na recandidatura a Belém?

Questionado sobre um eventual apoio a uma recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa a Presidente da República, António Costa sublinha que isso não é tema atual.

“Aguardemos para ver quem são os candidatos em 2021 e, depois, o PS seguramente tomará a sua decisão”.

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