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“Costa ficará ligado à minha continuidade na Fenprof”, diz Mário Nogueira

O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse hoje que será candidato a continuar à frente da federação de professores e agradeceu ao Governo e ao primeiro-ministro, António Costa, a ajuda na tomada de decisão.

“O PS, o Governo e António Costa ajudaram-me a tomar uma decisão. Irei ser secretário-geral da Fenprof se o congresso assim decidir em 15 de junho, porque o Governo, o PS e António Costa merecem que a luta continue e eu estou disponível para a liderar. Se tenho que agradecer a alguém esta decisão tomada hoje quando saí dali é ao Governo, ao António Costa que ficará indissociavelmente ligado à minha continuidade à frente da Fenprof”, disse Mário Nogueira aos jornalistas.

Questionado à saída da Assembleia da República, Mário Nogueira confirmou que pretende continuar à frente da federação sindical mais representativa dos professores, facto a que não é alheio o desfecho da votação de hoje.

Mário Nogueira, ao lado de outros dirigentes e líderes sindicais, entre os quais o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), João Dias da Silva, assistiu hoje nas galerias do hemiciclo à votação que ditou o chumbo do texto final da apreciação parlamentar do diploma sobre o tempo de serviço e que inviabilizou a recuperação dos mais de nove anos de tempo de serviço congelado reivindicados pelos docentes.

Depois de já ter garantido que os professores não vão desistir da luta pela contagem integral do tempo de serviço, Mário Nogueira confirmou também que a liderança dessa luta continuará a passar por si.

A confirmação surge também dias depois de ter sido avançado que a insatisfação com a posição assumida pela esquerda parlamentar face à votação do diploma dos professores, nomeadamente do PCP, estaria a levar Mário Nogueira a ponderar a saída do partido, do qual é militante, algo que veio depois negar.

O congresso da Fenprof decorre a 14 e 15 de junho.

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