Dongchang-ri, na Coreia do Norte, foi o local escolhido pelo regime de Pyongyang para testar um míssil de longo alcance. Apesar de a ONU ter impedido o lançamento de mísseis balísticos, a Coreia do Norte deve mesmo avançar com o programa já nos próximos dias, garante a agência Yonhap. Rússia e China pediram que o projeto fosse suspenso, enquanto EUA e Coreia do Sul aumentaram a vigilância no local.

O projeto norte-coreano de lançamento de um míssil deverá avançar dentro de poucos dias. O míssil já está na base de Dongchang-ri e deve ser lançado em meados de dezembro, segundo avança a agência Yonhap, que cita diversas fontes governamentais da Correia do Norte.

Em resultado das intenções da Coreia do Norte, surgem apelos de Rússia e da China para que o regime de Pyongyang suspenda o lançamento do míssil.

“Pedimos veementemente ao Governo da Coreia do Norte para reconsiderar a decisão de lançamento do míssil”, salienta o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia citado pela AP, considerando que o plano norte-coreano é visto com “pesar”.

O objetivo desta operação da Coreia do Norte, segundo será colocar em órbita um satélite de observação terrestre, com finalidades de investigação científica. No entanto, há suspeitas de que as verdadeiras intenções do lançamento de um míssil de longo alcance não se prendam com investigações.

Coreia do Sul e os EUA suspeitam de que este projeto está relacionado com estratégias bélicas. Nesse sentido, os dois países reforçaram a vigilância junto à região de Dongchang-ri.

O governo norte-coreano desmente quaisquer alegações de que está a reforçar os seus meios de ataque aéreo e garante que o lançamento deste míssil se insere numa missão pacífica.

Recorde-se que a Coreia do Norte está impedida pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas a lançar mísseis com tecnologias balísticas.