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Conhece o mel psicadélico que derrotou poderosos exércitos? (vídeo)

Nos Himalaias e numa região da Turquia existe um mel psicadélico que torna o LSD e a mescalina numa ‘brincadeira’ de crianças. Até os poderosos exércitos do general grego Xenofonte e do Império Romano foram derrotados pelos efeitos do “mel dos loucos” ou “mel vermelho”.

Os efeitos do néctar estão documentados a nível histórico. No ano 401 antes de Cristo, o poderoso exército do general grego Xenofonte (esse mesmo, o aluno de Sócrates) estava a marchar para o mar Negro, numa zona da atual Turquia, quando fez uma paragem para os soldados se alimentarem… de mel.

“Os homens começaram a cambalear”, salientou uma historiadora da Universidade de Stanford, Adrienne Mayor, numa entrevista a Christina Sarichand, do Underground Reporter: “A intoxicação deixou os homens como loucos numa rave. Houve milhares a vomitar, a borrarem-se e até mesmo a desmaiarem”.

Colheita de alto risco

Mas este “mel dos loucos”, também conhecido como “mel vermelho”, acaba por ser mais ‘fácil’ de encontrar nas alturas dos Himalaias, onde vivem as maiores abelhas do mundo, a Apis dorsata laboriosa.

A raridade deste mel leva a que várias tribos do Nepal e da China arrisquem a vida, nas escarpas dos Himalaias, a tentar recolher o mel de colmeias a mais de 8000 metros de altitude. Um pequeno frasco do néctar pode ser vendido por milhares de dólares, pois na Ásia não faltam milionários que anseiam pelas experiências psicadélicas.

Afinal, é ‘lá para cima’ que existem os rododendros que fornecem o pólen para este mel psicadélico. Neste pólen existe um fitoquímico que é tóxico para os humanos, a grayanotoxina, responsável por efeitos como tonturas, hipotensão, bloqueios ventriculares e alucinações.

Que o diga o Rei do Ponto, o poderoso Mitrídates, que em 67 antes de Cristo era a maior ameaça ao Império Romano. Aproveitando os ensinamentos de Xenofonte, Mitrídates mandou espalhar o “mel dos loucos” no caminho dos exércitos romanos.

Alucinados, os romanos foram facilmente eliminados.

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