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Condenado à morte evitou injeção letal: Morreu de causas naturais

glaber Harrison Garber fintou o sistema prisional dos EUA. Foi condenado à morte por injeção letal, mas ‘recusou-se’ a cumprir a pena: morreu três dias antes. A autópsia revelou uma embolia cerebral, confirmando que o prisioneiro morreu de causas naturais. Os próximos condenados poderão ter de realizar testes médicos para aferir se podem ser mortos.

Os serviços prisionais de Oklahoma, nos EUA, falharam na execução de um condenado à pena de morte.

Harrison Garber, de 57 anos, tinha sido condenado à injeção letal, mas foi vítima de “um incidente infeliz”, como referiram os serviços prisionais: morreu de causas naturais três dias antes da data marcada.

“A cerca de 55 horas do processo de execução, o sr. Garber começou a apresentar tremores e a mostrar sinais de grave aflição, acabando por sucumbir aos efeitos de um ataque cardíaco”, revelou o enfermeiro Timothy Richards.

A equipa médica da prisão ainda tentou salvar o condenado, para que pudesse ser executado no dia agendado, mas as manobras de reanimação não surtiram efeito.

A autópsia veio confirmar que Harrison Garber morreu de causas naturais, ‘recusando-se’ a cumprir a pena a que fora condenado pelos crimes de homicídio.

“O relatório preliminar do médico legista referiu uma embolia arterial súbita no cérebro. Foi uma sequência de eventos imprevistos que não teve qualquer ligação com a paragem cardíaca induzida pela injeção letal que o deveria matar”, realçaram os serviços prisionais.

O caso serviu para Timothy Richards exigir uma mudança nos protocolos, como a introdução de exames clínicos, para que outros condenados à morte não morram antes de tempo.

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