O início da segunda temporada do MasterChef Portugal está marcado pela polémica. Muitos concorrentes preteridos falam em “farsa” e “cunha” no casting que escolheu os 51 participantes para a segunda fase. A revolta deu origem a uma página do Facebook.

No sábado decorreu no Estádio do Jamor uma fase de seleção da segunda temporada do MasterChef Portugal, que reduziu o número de concorrentes, de cerca de 500 cozinheiros amadores para 51.

No entanto, os participantes não gostaram do que viram e fazem críticas ao programa. Em causa estão casos de pratos que alegadamente nem sequer foram provados pelo júri.

Há ainda quem fale de “cunhas” na pré-seleção dos cozinheiros que permaneceram em prova, neste casting do MasterChef.

Da revolta à criação de uma página no Facebook foi um pequeno passo. E nesse espaço é possível ler a argumentação dos queixosos, que é direcionada aos jurados.

“Uns ficaram pelas primeiras bancadas, outros foram para as ultimas e ali andaram a passear, uns a fazer que provaram, outros até provaram alguns pratos e mais ou menos numa 1h00 lá provaram os supostos 500 pratos (que sabemos muitos nem foram tocados), pode ler-se num texto publicado naquela página, chamada ‘MasterChef Portugal 2015/Farsa para Figurantes’

O texto prossegue: “Começa a farsa….chef pra aqui, chef pra ali, entrega aqui, entrega ali, beijo aqui, abraço acolá e fez-se a festa com pratos inconsumíveis, pratos insossos, candidatos ‘fantasma’”.

Alguns dos concorrentes do MasterChef excluídos neste casting autodenominam-se como “figurantes”.

“Fomos convocados unicamente para servir de figurantes para um programa que devia ser de prestígio, perante os seus supostos chefs culinários ou gastronómicos, que foram e fazem de ‘provadores’ oficiais”, referem.

Ainda não é conhecida a reação a estas críticas por parte dos jurados do MasterChef Portugal.