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Concerto no Ministério é o protesto, contra Nuno Crato, do ensino artístico

nuno crato Os professores das escolas de ensino artístico vão protestar contra o atraso no pagamento dos salários. A manifestação terá a forma de concerto, em frente ao Ministério da Educação. O maestro António Vitorino de Almeida irá dirigir a orquestra formada pelos docentes.

Se não podes vencê-los, toca contra eles. Cansados dos salários em atraso, os professores colocados nas escolas de ensino artístico promete ‘dar música’ ao Ministério da Educação e Ciência (MEC), com um concerto ao final desta manhã.

Em causa está a demora nas transferências de verbas da tutela dirigida por Nuno Crato, que tem feito com que os professores acumulem salários em atraso.

A manifestação, em forma de concerto, está marcada para ocorrer entre as 11h00 e as 13h30.

O conhecido maestro António Vitorino de Almeida será o responsável pela condução da orquestra formada ‘ad hoc’ pelos docentes.

De acordo com a Lusa, há professores que já estão há seis meses sem receber os salários.

As seis escolas de ensino artístico público existentes em Portugal funcionam ao abrigo de protocolos com o MEC, permitindo que as escolas privadas desenvolvam o ensino da música e da dança.

O problema, continua a Lusa, é que a tutela não tem transferido as verbas contratualizadas, o que gerou uma espiral de problemas: os professores e os funcionários aguardam pelos ordenados, chegando a pedir a suspensão do contrato, os alunos vão perdendo aulas e algumas escolas tiveram mesmo de fechar temporariamente as portas.

Como os montantes a transferir são superiores a 350 mil euros, só podem ser realizados após um visto prévio do Tribunal de Contas (TdC).

Os processos foram enviados para o TdC apenas em dezembro. Dos 67 enviados, a maioria (53) foi devolvida ao MEC por falta de informações.

Ainda citando a Lusa, neste momento há 13 escolas impedidas de receber as verbas porque a tutela ainda não respondeu ao TdC, nomeadamente enviando as informações em falta nos processos devolvidos.

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