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Ferro “não tem jeitinho” para líder parlamentar, diz Marcelo Rebelo de Sousa

marcelo rebelo sousa Marcelo Rebelo de Sousa recuperou os comentários de Cavaco sobre o perfil do próximo Presidente para insistir em Guterres e Rui Rio, centrando as principais críticas em Ferro Rodrigues: “O líder parlamentar do PS é francamente mau. Nada lhe é favorável, não tem jeito”.

O alegado futuro candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa recuperou ontem, como comentador político, o “perfil” que Cavaco Silva defendeu para o próximo Presidente da República.

“Foi uma forma implícita de traçar o perfil, pelo menos na parte da política externa”, salientou o antigo presidente do PSD, recusando alinhar no coro de críticas que as declarações de Cavaco Silva provocaram

“O que disse é um bocadinho óbvio, não foi nenhuma novidade. Não o critico por dizê-lo”, argumentou Marcelo, acrescentando que o “perfil” apresentado é “de uma forma tão geral que acaba por se aplicar a toda a gente”, incluindo ele próprio, como já havia dito.

Entre essa “gente” estão dois possíveis candidatos já antes ‘indicados’ pelo mesmo Marcelo: António Guterres, que “continua a ser carta no baralho”, e Rui Rio, que tem registado “bons resultados” nas sondagens recentes.

“Como já disse, temos de esperar até outubro. Até ao lavar dos cestos é vindima”, insistiu o comentador político da TVI.

Ainda sobre sondagens e estudos recentes, Marcelo considerou que “nas legislativas há um aviso ao PSD e o PS está mais perto da maioria, embora tenha dificuldade em crescer”.

Se Guterres e Rio mereceram os elogios do antigo presidente do PSD, Ferro Rodrigues foi o principal alvo das críticas, em especial pelo comportamento no debate parlamentar com Passos Coelho, marcado pela polémica dos pagamentos do primeiro-ministro à Segurança Social.

“O primeiro-ministro, normalmente, é francamente bom nos debates. E o líder parlamentar do PS é francamente mau. Nada lhe é favorável, não tem jeito para aquilo”, atacou Marcelo.

Para além de chamar a Ferro Rodrigues “um homem de gabinete”, o comentador político afirmou ainda que faltou vontade aos socialistas para explorar politicamente a polémica: “Percebeu-se que o PS não queria mexer ou porque não tinha por onde, ou porque não lhe dava jeito”.

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