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Vídeo: Sem rumores “a vida seria chata”, diz o ‘vivo’ Putin

putin e atambaiev Putin está vivo, saudável, não foi pai, não esteve no hospital e nunca perdeu o controlo sobre a Rússia. Após dez dias ‘desaparecido’, o Presidente russo voltou a mostrar-se em público e gracejou sobre os vários “rumores” que surgiram neste período: é que, sem eles, “a vida seria chata”.

Como seria a vida, na Rússia, sem rumores sobre o todo-poderoso Vladimir Putin? “Seria chata”, respondeu o próprio Presidente russo, ontem reaparecido após dez dias em que não foi visto em público.

Mesmo sem aparecer, Putin continuou a ser o centro das notícias: ou, melhor, dos rumores. Deu tempo para uns insinuarem que o Presidente estava doente, outros que tinha sido pai (numa relação secreta com uma antiga ginasta olímpica); outra versão apontava para uma cirurgia plástica com complicações inesperadas.

Mas o rumor mais popular apontava para que o chefe de Estado tivesse deixado de ser o homem mais poderoso da Rússia. Segundo as informações que chegaram até ao ocidente através do Daily Mail, Putin estaria “neutralizado” (prisioneiro) pelos altos comandantes dos serviços de segurança, responsáveis por um golpe de Estado em curso.

Hoje, em São Petersburgo, Putin mostrou-se ao reunir com o Presidente do Quirguistão, Almazbek Atambaiev, numa cerimónia “simples” e na qual os vários boatos tiveram a mesma resposta por parte do ‘czar’: “A vida seria chata sem rumores”.

Para além de estar vivo, o Presidente russo continua a ser o comandante supremo de uma potência nuclear. Não é que fosse preciso lembrar o poder bélico do gigante euroasiático, mas este regresso de Putin ficou marcado por uma ordem militar.

Ainda antes da reunião dos dois Presidentes, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, revelou ter recebido uma ordem de Putin para dar início a manobras militares maciças no Ártico, para onde foram estão a ser mobilizados mais 40 mil soldados, 110 aviões e 50 navios e submarinos.

A escolha do Ártico não foi à toa: a zona que vai acolher os treinos militares está próxima da fronteira com a Noruega, um dos países da NATO que reivindica soberania sobre uma parte do polo que interessa também à Rússia.

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