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“Comandantes não ficaram porque não quiseram”, diz presidente dos Bombeiros de Lourosa

Joaquim Cardoso, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Lourosa (AHBL), recusou responsabilidades no diferendo que existe na corporação, acusando os dois adjuntos do Comando de não continuarem nos cargos “porque não quiseram”.

Há várias semanas que o corpo de bombeiros pede a demissão de Joaquim Cardoso, em especial depois do presidente da AHBL ter nomeado um novo Corpo de Comando.

Em comunicado, citado pelo JN, Joaquim Cardoso recusou responsabilidades, apontando o dedo aos “agitadores” – que não identificou – que têm desestabilizado “o bom funcionamento” da corporação.

Segundo o dirigente, os dois adjuntos do comando que não foram reconduzidos (decisão que fraturou o corpo de bombeiros) só não continuaram por falta de vontade.

“A direção estava disposta a reconsiderar a sua decisão”, garantiu, mas “perante a recusa” dos dois, “nada mais teve a fazer do que tratar de um novo Corpo de Comando”.

“Não podem, pois, acusar a direção da sua não recondução. Não ficaram, porque não quiseram”, salientou Joaquim Cardoso.

Ainda segundo o dirigente, o comandante que se demitiu já tinha mostrado “a intenção de deixar o comando” em dezembro de 2018, tendo então “acordado a sua saída para o final do mês de março” de 2019.

No entretanto, foi revelado que o presidente da AHBL foi condenado por importunação sexual. Enquanto deixou antever que vai apresentar recurso, o visado criticou o “aproveitamento cobarde da situação”.

Com os bombeiros divididos, a Câmara Municipal da Feira informou que, perante casos mais sérios, conta com “o reforço pelas corporações vizinhas”.

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