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China e Rússia travam ‘Plano Annan’ que traria paz à Síria

bashar_al_assad_2A imposição de um plano de paz na Síria foi travada pela Rússia e pela China, países que se colocaram ao lado do regime de Bashar al-Assad. O Conselho de Segurança da ONU aprovou o ‘Plano Annan’, que impunha sanções para o regime sírio, caso esse acordo de paz não fosse respeitado.

A paz na Síria continua não passar de uma boa intenção da Organização das Nações Unidas e da Liga Árabe, que tentam a todo o custo impedir a mortalidade no país de al-Assad, na luta armada entre rebeldes e tropas do regime.

Nesta quinta-feira, foi vetada uma resolução da ONU, que impunha a paz e sanções para o regime, além de uma intervenção militar na Síria por parte de forças internacionais. No entanto, a Rússia e a China não concordaram com o denominado ‘Plano Annan’, que ganha o nome de Koffi Annan, emissário da ONU e da Liga Árabe à Síria, que personifica a luta contra a barbárie síria, com conflitos que matam centenas de pessoas, diariamente.

O regime de al-Assad estaria obrigado, segundo este plano, a cumprir diretivas (entre as quais o alargamento do mandato dos observadores da ONU, que encerram a missão na próxima sexta-feira), sendo que o incumprimento poderia levar a sanções e uma eventual intervenção militar, sempre com o objetivo de repor a ordem na Síria.

Esta resolução impunha ainda um prazo de 10 dias, para que a paz regressasse e as forças do regime procedessem à retirada das cidades onde estão a ocorrer massacres. Mas Rússia e China votaram contra, sendo que 11 países votaram a favor e outros dois abstiveram-se.

A Síria tem sido palco de massacres diários, não obstante todas as tentativas de fazer regressar a ordem ao país. Estima-se que mais de 17 mil pessoas tenham perdido a vida. Bashar al-Assad conta com o apoio de China e Rússia, o que dificulta a queda do regime. O Conselho de Segurança da ONU está com pouca margem de manobra.

 

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