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CGTP aponta Dia do Trabalhador como sinal de um sentimento de revolta

indignados_ar5O líder da CGTP, Arménio Carlos, afirma que o 1.º de maio superou todas as perspetivas da central sindical e “mostrou a força de vontade e determinação dos trabalhadores”. Em Lisboa, Arménio Carlos realçou a força da luta dos trabalhadores, que aumenta, numa manifestação de um sentimento de revolta.

Em declarações à agência Lusa, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP revela que denotou um sentimento, “em todo o país”, de “determinação dos trabalhadores”, que tentam recuperar direitos conquistados com o 25 de abril.

“Notei, em Lisboa, força de vontade dos trabalhadores para comemorar abril em maio e lutarem por abril”, disse ainda o secretário-geral da CGTP, num comentário aos festejos do 1 de maio, que decorreram em todo o país.

A central sindical promoveu ações de comemoração do Dia do Trabalhador em cerca de 40 pontos do país, onde milhares de pessoas saíram às ruas, celebrando o 1.º de maio como forma de luta pelos direitos da classe operária. Direitos que se perdem.

Arménio Carlos aproveitou este dia para lembrar, em declarações à TSF, que as políticas de austeridade não são o caminho para a saída da crise económica, sendo que transportam “a classe média para a pobreza”, além de “não trazer perspetivas de futuro” aos trabalhadores.

“Os pobres enfrentam a miséria e os miseráveis ficam fora das estatísticas”, lamentou Arménio Carlos, neste 1.º de maio, Dia do Trabalhador em diversos países do mundo.

Em causa estão conquistas históricas, segundo o secretário- geral da CGTP, que se estão a perder, num retrocesso laboral que resulta de medidas como o corte de subsídios, o fim de celebração de feriados ou o aumento do horário de trabalho.

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