O vice-presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos, Nogueira Leite, apresentou a demissão. “O essencial que tinha para fazer na CGD estava feito”, explicou o gestor que em setembro criticou o aumento fiscal para 2013: “palavra de honra que me piro”.

António Nogueira Leite volta a ser um “homem livre”, tendo apresentado a demissão do cargo de vice-presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Depois de em setembro ter criticado o agravamento fiscal previsto para 2013, alegando que trabalhar até 1 de agosto só para pagar impostos “não é a condição de homem livre”, o antigo conselheiro económico de Passos Coelho mantém a “palavra de honra” e abandona o banco do Estado.

“Se em 2013 me obrigarem a trabalhar mais de sete meses só para o Estado, palavra de honra que me piro”, garantiu em setembro. A promessa terá sido cumprida ontem, com o envio da carta de demissão ao presidente do conselho de administração, Faria de Oliveira. Na missiva, contou Faria de Oliveira ao Diário Económico, Nogueira Leite sustentava que “o essencial que tinha para fazer na CGD estava feito”.