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CDS-PP: Três deputados querem reposição de feriados e fim de pontes

ar_2Telmo Correia, João Almeida e José Manuel Rodrigues, deputados do CDS-PP, consideram que é má opção do Governo eliminar os feriados e revelam, numa declaração de voto sobre o Códio do Trabalho, que apenas votaram favoravelmente a proposta em virtude da disciplina de voto. Os deputados centristas preferiam que se ‘apagassem’ as pontes do calendário.

Três deputados do CDS-PP apenas votaram a favor da proposta de eliminação dos feriados por respeito à disciplina de voto na bancada parlamentar centrista e porque a medida constava do memorando de entendimento com a troika.

Telmo Correia e João Almeida, vice-presidentes da mesma bancada, além de José Manuel Rodrigues, deputado do CDS, estão contra o ‘apagão’ dos feriados e só não manifestaram essa oposição na votação do Código do Trabalho por questões que se ultrapassam a sua posição nesta matéria e que se prendem também com o acordo de concertação social estabelecido.

Entendem os três centristas que seria mais oportuno eliminar pontes, do que eliminar os feriados que assinalam efemérides com relevância para o País. Esta ideia foi transmitida por Telmo Correia, João Almeida e José Manuel Rodrigues numa declaração de voto feita no dossier do Código de Trabalho, que mereceu aprovação dos deputados, por maioria parlamentar, na votação que decorreu na sexta-feira.

A posição dos deputados do CDS junta-se a uma outra, de um ex-líder do partido, Ribeiro e Castro, que também se manifestara contra o fim do feriado do 1.º de Dezembro. Telmo Correia, João Almeida e José Manuel Rodrigues entendem que a Restauração da Independência é um feriado mais importante do que o 10 de junho, Dia de Portugal.

Além de discordarem da eliminação dos feriados, propõem agora que o Governo estude uma alternativa e que prepare uma mobilidade de feriados que substitua o sistema que acaba de ser aprovado.

Com essa mobilidade, os deputados do CDS querem que sejam repostos os feriados já eliminados. Na mesma declaração de voto, os centristas consideram também que “não seria compreensível” que o Governo e os parceiros adotassem “um regime diferente” entre a eliminação dos feriados religiosos e os civis.

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