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Casos de sarampo triplicam na Europa

O sarampo matou 35 europeus ao longo do ano passado, incluindo uma adolescente de 17 anos em Portugal. O número de casos triplicou face a 2016, alertou, hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na região europeia (que nas contas da OMS engloba 35 países), foram registados mais de 20 mil casos de sarampo em 2017, o triplo do verificado no ano anterior.

O indicador fica bem acima dos 14 mil casos apresentados pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças, na semana passada e referentes a apenas 30 países europeus.

“Mais de 20 mil casos de sarampo e 35 vidas perdidas em 2017 são uma tragédia que não podemos aceitar”, frisou a diretora regional da OMS Europa, Zsuzsanna Jakab.

Uma tragédia que podia ser evitada: na grande maioria dos casos do ano passado (87 por cento), as pessoas que contraíram sarampo não estavam vacinadas.

“Cada nova pessoa afetada pelo sarampo na Europa relembra-nos que crianças e adultos não vacinados, independentemente de onde vivam, continuam em risco de contrair a doença e de a passar a outros que possam ainda não estar vacinados”, lembrou Zsuzsanna Jakab, no mesmo comunicado da OMS.

A vacina só não pode ser administrada aos bebés com menos de 1 ano de idade. Nesta faixa etária, a incidência de casos será mais elevada, segundo as estimativas do Centro Europeu de Controlo de Doenças.

Nesse sentido, é fundamental que todos os restantes grupos estejam vacinados, quer para não contraírem sarampo, quer para não propagarem a doença.

Para debater os contextos da vacinação, os ministros da Saúde de 11 países europeus reúnem-se amanhã, no Montenegro.

No ano passado, um em cada quatro países da região europeia da OMS teve pelo menos um surto de sarampo.

Em Portugal, foram registados dois surtos em simultâneo, tendo sido identificados 29 casos.

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