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Caso Maddie: Próxima fase será de “atividade substancial no terreno”

maddiex210maddie mccan bigA polícia britânica que investiga o desaparecimento de Maddie McCann quer evitar as “cenas caóticas” na Praia da Luz e pede “compreensão”. “Nas próximas semanas vamos entrar numa fase de atividade substancial no terreno”, adianta o comissário adjunto, Marc Rowley.

A Polícia Metropolitana de Londres continua a tentar apurar o que se passou com Madeleine McCann, a menina de 3 anos que, a 3 de maio de 2007, desapareceu de um aldeamento turístico na Praia da Luz, onde estava na companhia de dois irmãos mais novos.

Só que, para evitar as “cenas caóticas” que ocorreram nesse ano, dada a cobertura noticiosa sobre o desaparecimento, os responsáveis pedem “compreensão” e tentam divulgar toda a informação possível.

Nesse sentido, Marc Rowley, o comissário adjunto, revelou hoje aos jornalistas que nas próximas semanas serão afinadas “várias linhas de investigação”.

“Nas próximas semanas vamos entrar numa fase de atividade substancial no terreno”, salientou, considerando o processo em curso como “normal em qualquer grande investigação”.

“Queremos investigar todas as hipóteses credíveis, mas não quer dizer que tenhamos todas as respostas pretendidas”, reforçou.

Marc Rowley não confirmou se haverá um reforço dos agentes no terreno, como tem sido noticiado em Inglaterra, nem se a Scotland Yard tem recorrido a especialistas forenses e ao uso de radares de penetração no solo.

Tudo o que a polícia britânica tem feito foi explicado previamente à Procuradoria-Geral da República, em três cartas rogatórias enviadas entre outubro e fevereiro, argumentou o comissário adjunto.

A operação em Portugal tem sido “conduzida pela polícia portuguesa” e foi a Polícia Judiciária, segundo Marc Rowley, a fechar o diálogo com a comunicação social.

“Nenhum de nós quer que a investigação seja perturbada por dicas antecipadas ou notícias prejudiciais que atrapalhem. Se fosse no Reino Unido, o ritmo de investigação não seria tão restritivo. Sei que é frustrante, mas é uma forma diferente de funcionar. O processo legal tem sido desafiante, mas o facto de estarmos a avançar mostra que a relação está a funcionar”, sustentou.

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