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Cartazes exibidos na manifestação antirracismo motivam queixa da polícia

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) vai apresentar queixa no Ministério Público contra manifestantes que participaram em ações contra o racismo. Em causa, alguns cartazes que “incentivam ao ódio” contra a polícia.

Alguns cartazes que foram exibidos nas manifestações contra o racismo – que surgem após a morte do afro-americano George Floyd, nos EUA, assassinado por um agente da autoridade – indignaram a ASPP/PSP e levaram aquela associação a apresentar uma queixa no Ministério Público.

A mensagem contra o racismo misturou-se com ideias de ódio contra as forças de segurança, que se amplificaram nas redes sociais.

“Polícia bom é polícia morto” é uma das frases que indignaram a polícia e que levaram a que a ASPP/PSP remetesse o caso para a Justiça, até porque não sabe se foram casos isolados ou uma ação concertada.

“Não queremos confundir os propósitos da manifestação com os cartazes que apareceram lá, que incitavam ao ódio e à violância contra os profissionais da polícia. Há um cartaz em concreto que diz ‘polícia bom é polícia morto’”, revela Paulo Rodrigues, presidente da ASPP/PSP, em declarações à SIC.

O dirigente entende que os casos podem ser isolados, mas não devem ser desvalorizados.

“É evidente que isto não agrada aos polícias e sabemos que é uma mensagem que tem passado no espaço público e que tem um propósito: gerar ou apelar à violência contra os polícias. Não podíamos deixar passar em claro e apresentamos esta queixa”, afirma.

Paulo Rodrigues teme que os indivíduos que adotam comportamentos agressivos para com as forças da autoridade se sintam encorajados a agravar essas ações, após a exibição de cartazes como aquele e a amplificação da mensagem em redes sociais.

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