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Carro com provas no caso do desaparecimento de Maëlys de Araújo escapa a incêndio

Um grupo anarquista reivindicou um incêndio nas instalações da polícia de Grenoble, em França. Cerca de 50 carros foram destruídos pelas chamas, mas o Audi 3 de Nordahl Lelandais escapou ileso. Foi neste carro que os investigadores encontraram ADN de Maëlys de Araújo, a menina de 9 anos desaparecida desde 27 de agosto.

De acordo com o France Soir, o incêndio na polícia foi reivindicado por um grupo anarquista. O carro do principal suspeito no caso de Maëlys de Araújo não sofreu danos, mas muitas provas foram consumidas pelas chamas.

O procurador responsável pelo caso do desaparecimento da menina, Jean Yves Coquillat, desdramatizou as consequências do ataque às instalações da polícia: “É um número muito pequeno de provas, para além de que eram provas secundárias, sem grande interesse para a investigação”.

No Audi 3 de Nordahl Lelandais, de 34 anos, foram encontradas amostras de ADN que os exames confirmaram ser de Maëlys de Araújo.

O principal suspeito, que continua em prisão preventiva, nega qualquer relação com o desaparecimento da menina lusodescendente.

Nordahl Lelandais explicou que Maëlys esteve na parte de trás da viatura, à procura de um cão, mas não conseguiu explicar porque é que as amostras de ADN foram encontradas na parte da frente do habitáculo.

O incêndio foi reivindicado por um grupo anarquista em “solidariedade com oito réus que estão a ser acusados de terem incendiado um carro da polícia e terem agredido dois agentes”, durante uma manifestação.

Maëlys de Araújo desapareceu na noite de 27 de agosto, por volta das 3h00, durante um casamento em Pont-de-Beauvoison.

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