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Carrinha envolvida no acidente que matou dois GNR tinha sido roubada

gnrA carrinha que ontem abalroou um carro-patrulha da GNR, provocando a morte de dois militares, tinha sido roubada. O veículo “foi dado como furtado pelo proprietário legal”, informa Cunha Rasteiro, tenente-coronel da GNR.

“Estamos em condições de confirmar o furto do veículo pelo condutor”, adianta o tenente-coronel da GNR, que indica que o legal proprietário da carrinha denunciou o roubo da mesma.

O acidente deu-se na noite de ontem, quando uma viatura da Guarda Nacional Republicana (GNR), com três militares, cumpria uma missão de sinalização de um incêndio, na A23, no sentido Guarda/Torres Novas.

Os militares pararam o carro patrulha ao quilómetro 94, junto à berma, colocando a sinalização. No entanto, uma carrinha abalroou o veículo da GNR, provocando a morte de dois militares.

A GNR colocou desde logo em cima da mesa a possibilidade de a carrinha ter sido furtada, uma vez que o condutor do veículo não possuía qualquer identificação pessoal, nem sequer os documentos do veículo. Esta suspeita das autoridades confirmou-se com a denúncia do proprietário.

A patrulha do destacamento de trânsito cumpriu todas as regras de segurança, na sinalização do incêndio. De acordo com declarações do responsável do Comando Territorial da GNR da Guarda, o veículo estava devidamente sinalizado.

O carro da GNR “estava bem estacionado, sinalizada devidamente e com os pirilampos ligados”, disse à agência Lusa o tenente-coronel Cunha Rasteiro, chefe da Secção de Operações, Informações e Relações Públicas do comando da Guarda.

Além dos dois mortos, há ainda um terceiro elemento que ficou ferido, tendo sido transportado para o Hospital da Covilhã e posteriormente transferido para o Hospital da Universidade de Coimbra. Também o condutor da carrinha ficou em estado grave.

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