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Cansaço do confinamento é uma das “três ameaças” que preocupam a ministra

Marta Temido, a ministra da Saúde, alertou hoje para as “três ameaças” que a atual situação da pandemia de covid-19 apresenta, numa altura em que cresce a expetativa sobre o plano de desconfinamento.

À saída da reunião do Infarmed, Marta Temido reconheceu que o nível de confinamento da população “tem vindo a reduzir-se” desde janeiro, ao que se soma a subida do índice de risco de transmissibilidade (conhecido como Rt) e a prevalência da variante britânica do coronavírus.

Numa altura em que a pandemia entrou em “tendência decrescente”, com os números de casos, de óbitos e de internamentos a baixarem, a governante adiantou que, apesar das regras não terem sido alteradas, a adesão ao confinamento tem vindo a baixar desde “a última semana de janeiro”.

“A situação tem vindo a alterar-se, com uma maior mobilidade da população” a nível nacional, acrescentou.

Esta queda, provocada pelo chamado cansaço do confinamento, ocorreu numa altura em que o risco de transmissão da covid-19 “está novamente a subir”, depois de ter atingido “o valor mínimo de 0,61 em 10 de fevereiro”, e a variante britânica atingiu uma prevalência superior a 60 por cento.

“A variante do Reino Unido, que, de acordo com estimativas realizadas no passado, constituía uma preocupação com tendência crescente, representará hoje 65 por cento daquilo que são os casos de SARS-CoV-2 positivos no país”, salientou.

São “três ameaças” que o Governo vai estudar e, “oportunamente, comunicará as decisões”, acrescentou a ministra. “O que é relevante é que percebamos o contexto que temos e que nos leva a não perder de vista as ameaças que continuamos a enfrentar”, finalizou Marta Temido.

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