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Cabo Verde mantém meta dos 7% de crescimento apesar de revisão em baixa pelo BM

O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças de Cabo Verde afirmou hoje que continua a acreditar que a economia do país vai crescer 7 por cento ao ano, apesar da revisão em baixa do crescimento da África subsaariana pelo Banco Mundial.

Olavo Correia falava aos jornalistas no final da cerimónia de assinatura de dois acordos entre o Governo cabo-verdiano e o Banco Mundial para a ajuda orçamental e para a criação de um fundo de resposta em caso de catástrofe, que decorreu na cidade da Praia.

Confrontado com as previsões em baixa do crescimento económico, o ministro disse acreditar que “é possível que a economia cresça a 7 por cento”.

“A questão que se coloca aqui não é se é possível ou não, mas sim o que é que cada um pode fazer para que Cabo Verde possa atingir a meta dos 7 por cento”, defendeu.

E acrescentou: “Estamos a crescer a 5,5 por cento. Para chegar aos 7 por cento é preciso passar pelos 5,5 por cento. Estamos numa agenda de reformas para aumentar o potencial de crescimento da nossa economia”.

“Tenho todas as informações que me dizem que é possível chegar lá, mas é preciso mudar, é preciso reformar. Temos de ter um sistema de transportes aéreos e marítimos que funcione, um sistema de financiamento, um clima de investimentos melhor, um quadro discal melhor”, adiantou.

Para o vice-primeiro-ministro, “uma vez terminada a agenda de reformas, Cabo Verde tem todas as condições para crescer a 7 por cento ao ano e duplicar o rendimento per capita numa década”.

O Banco Mundial reviu quarta-feira em baixa a previsão de crescimento da África subsaariana para 2,9 por cento este ano, destacando as preocupações com o aumento da dívida pública, o abrandamento nos principais parceiros e dificuldades de financiamento.

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