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Cabo Verde Airlines aumenta em 30% passageiros transportados após privatização

A companhia aérea Cabo Verde Airlines (CVA) transportou 40.857 passageiros entre março e maio, logo após a venda da posição maioritária do Estado cabo-verdiano, um aumento homólogo de 30 por cento, e prevê alargar as ligações internacionais a Luanda e Washington.

Os números foram avançados em declarações à agência Lusa pelo presidente e diretor executivo da CVA, Jens Bjarnason, e comparam, acrescentou, com os 31.421 passageiros transportados nos mesmos três meses de 2018.

“O desempenho da Cabo Verde Airlines, até agora, está de acordo com o plano de negócios desenvolvido antes da compra da participação”, acrescentou Jens Bjarnason.

Em março, o Estado de Cabo Verde vendeu 51 por cento da companhia aérea nacional TACV por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, uma empresa detida em 70 por cento pela Loftleidir Icelandic EHF e em 30 por cento por empresários islandeses com experiência no setor da aviação.

Para o Governo cabo-verdiano, a alternativa à privatização seria a sua liquidação, a qual custaria mais de 181 milhões de euros.

“O desempenho da empresa atendeu às expectativas dos investidores islandeses, que estão ansiosos para continuar a expansão da companhia aérea”, afirmou ainda Jens Bjarnason.

A frota atual da CVA é composta por três Boeing 757-200, com a companhia aérea cabo-verdiana a garantir ligações do arquipélago para Dakar, Lisboa, Paris, Milão, Roma, Boston, Fortaleza, Recife e Salvador.

Entretanto, a CVA prevê reforçar a frota com dois adicionais Boeing 757-200 a partir de novembro, garantiu Jens Bjarnason, bem como alargar as ligações internacionais da companhia, até final do ano, a Luanda, Washington, Lagos e Porto Alegre.

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