Nas Notícias

Bronksey, o cão polícia, ajuda menina de cinco anos a identificar familiar que a violou

“Trouxemos a menina até ao gabinete. Tentámos com uma jovem assistente da Procuradoria, com uma assistente, uma jovem detetive… Mas ela nada dizia. O advogado também tentou, arranjámos a advogada que parecesse mais nova, uns 14 anos, mas a menina nada contou”, explicou o procurador, na conferência.

Foi então que entrou no gabinete Bronksey, conhecido no meio como Bronx, um cão que já tinha confortado mais de 150 vítimas, mas nenhuma delas de cariz sexual. “Espalhámos um bocadinho de gelatina na cara da menina, para o cão a lamber, e ela começou a abraçá-lo e a fazer-lhe festas. Depois de passada a excitação do encontro, Bronx fez o que tinha a fazer”, continuou Donovan.

O cão deitou-se e rebolou até ficar de costas, “como uma tartaruga na praia a apanhar sol”, e com “a cara mais triste do mundo”. “Ele parece muito triste”, disse a menina, para um dos advogados: “o que se passa com ele?”

Como Bronksey não conseguia responder, o advogado ‘traduziu’: “ele está triste por causa do que te fizeram. Por que não lhe contas o que aconteceu?”

Perante cinco adultos, “a menina falou sobre a violação”.  Graças ao testemunho, Cirilo Alcatara foi condenado, no passado dia 10 de maio, a 25 anos de prisão.

Ontem, Bronksey celebrou o primeiro aniversário como funcionário do Ministério Público.

Páginas: 1 2

Em destaque

Subir