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BE critica subida nos descontos feitos pelos pensionistas e lembra perda de “20 por cento” nas pensões

ar2Bloco de Esquerda (BE) recusa novas medidas sobre os descontos dos pensionistas, que impliquem perda de rendimentos. Em causa estão as subidas nas contribuições para a ADSE, que devem fazer parte do Orçamento Retificativo que o Governo vai apresentar no verão.

“O Bloco não aceitará mais um aumento”, salientou Mariana Aiveca, referindo-se aos descontos dos pensionistas, cujas contribuições para a ADSE devem passar de 1,5 por cento para 2,25 pontos percentuais, já a partir da entrada em vigor do Orçamento Retificativo, dentro de poucas semanas.

O BE salienta que esta subida da taxa da ADSE, que incide sobre pensões da Função Pública acima de 485 euros, é um sinal de que “o Governo continua a achar que os reformados são sempre a solução para as suas medidas incompetentes”, taxando “sempre os do costume”.

A deputada Mariana Aiveca, que falava aos jornalistas na Assembleia da República, salientou que os pensionistas já perderam quase um quinto do seu rendimento, com “cortes nas pensões e aumento de impostos”, ao que se juntará “uma nova taxa sobre as pensões” e o aumento dos descontos para a ADSE”.

Segundo o Jornal de Negócios, os reformados da Função Pública com rendimentos a partir de 485 euros por mês passam a descontar mais para a ADSE, o que representa uma perda do rendimento mensal líquido. “Não podemos aceitar mais esta medida”, referiu a deputada do Bloco.

A medida avança a partir do verão e afeta os pensionistas que tenham reformas que correspondem ao salário mínimo. De acordo com aquele jornal, a proposta do Governo já foi entregue aos parceiros sociais. Implica um aumento das taxas de desconto para a ADSE, o que significa que os maiores rendimentos terão maiores perdas.

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