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Brasileira atingida perto da cabeça por disparo de arpão escapa por milagre

cranio arpaocranio arpao caca submarina510Marido limpava arpão de caça e disparou em direção à mulher, de 28 anos, que foi atingida muito perto da cabeça. A faringe de Elisangela Rosa foi perfurada, mas os médicos creem que a paciente, submetida a uma cirurgia, deve sobreviver sem sequelas.

Uma mulher de 28 anos foi vítima de um disparo acidental do marido, que estava, na cozinha, a limpar o seu arpão de caça submarina. O incidente, que ocorreu no Brasil, só por milagre não provocou a morte de Elisangela Rosa, já que o disparo atingiu o pescoço da brasileira.

Contrariando todas as previsões médicas, a mulher, submetida a uma intervenção cirúrgica, conseguiu sobreviver e deverá escapar com vida, sem sequelas, já que o artefacto não atingiu zonas vitais. A perda de dois dentes é o único dado adquirido.

O raio-X do estado em que ficou Elisangela é impressionante. Feito o diagnóstico, os médicos operaram a paciente, para remover o objeto. A delicada operação foi muito bem sucedida.

Segundo os médicos, o disparo poderia ter sido fatal, se tivesse atingido a mulher noutra zona do pescoço. Bastariam alguns milímetros para a esquerda ou para a direita para que Elisangela Rosa pudesse ficar sem vida, ou com graves sequelas – com paralisias.

O neurocirurgião que operou Elisangela, Allan da Costa, afirma que a morte esteve à distância de um centímetro. “A peculiaridade do acidente é que a ponta do arpão penetrou na região entre o canal anterior vertebral e o canal da medula. Caso o objeto atingisse apenas um centímetro para dentro, a paciente ficaria tetraplégica. Se atingisse um centímetro para fora, alcançaria uma artéria que irriga o cérebro, levando ao óbito”, diz, ao site R7.

Em declarações à televisão Globo News, depois da cirurgia plástica de duas horas a que a mulher foi submetida, o médico Marcel Amaral disse que “pode dizer-se que Elisangela regressou do mundo dos mortos”.

Entretanto, feita a operação, a mulher brasileira já começou a comer e a beber de forma autónoma, ainda que não consiga falar. O processo de recuperação será lento, mas os médicos apresentam um prognóstico muito positivo.

O marido deixou o arpão de caça bem guardado e com certeza adotará medidas para limpar o dispositivo sem colocar a vida de terceiros em risco.

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