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Bolsa de Nova Iorque negoceia mista no início da sessão

A bolsa de Nova Iorque negociava hoje em terreno misto, após se saber que a economia norte-americana cresceu a um ritmo anual de 1,9 por cento no terceiro trimestre e apesar dos bons resultados trimestrais das empresas do país.

Pelas 13:45 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones Industrial caiu 0,07 por cento para 27.051,37 pontos, enquanto o Standard & Poor’s subiu 0,08 por cento para 3.039,41 pontos.

O tecnológico Nasdaq, por sua vez, desceu 0,18 por cento para 8.261,97 pontos.

O Departamento do Comércio norte-americano anunciou hoje que a economia dos Estados Unidos cresceu a um ritmo anual de 1,9 por cento no terceiro trimestre do ano, de acordo com o primeiro cálculo da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) naquele período.

Segundo a agência espanhola EFE, os dados apontam para a desaceleração contínua da economia norte-americana no terceiro trimestre do ano, após registar uma taxa de crescimento de 3,1 por cento no início do ano e de 2 por cento no trimestre anterior.

Os analistas referiram ainda que as empresas norte-americanas têm apresentado “bons resultados” trimestrais.

A taxa de crescimento, em ritmo anual, do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre é, contudo, melhor do que a prevista pelos analistas, que esperavam 1,6 por cento.

O valor do crescimento económico foi anunciado horas antes de a Reserva Federal norte-americana (Fed) divulgar a sua decisão de política monetária, no final da sua reunião de dois dias, na qual pode decidir reduzir as taxas de juros pela terceira vez consecutiva, atualmente entre 1,75 por cento e 2 por cento.

Porém, os dados dão sinais contraditórios sobre o estado da economia norte-americana.

Por um lado, o mercado de trabalho mantém a sua solidez, com uma taxa de desemprego abaixo de 4 por cento, em níveis que não se registavam há 50 anos.

Por outro lado, a inflação permanece contida e abaixo da meta anual de 2 por cento estabelecida pelo Fed, o banco central norte-americano.

Da mesma forma, a guerra comercial desencadeada com a China, fruto das políticas protecionistas do Presidente dos EUA, Donald Trump, com tarifas sobre a exportação e a importação, levantou preocupações entre os empresários.

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